Nanoferas Surgem As Novas Lendas - Chapter 15 Relato De Uma Morte
No segundo ms de luta, era o terceiro mundo da hibernao que os nanoferas impediam de ser criado!
A essa altura, a Monarquia j sabia de tudo sobre os nanoferas e seus mtodos, bem como a tticas de batalha e tudo o mais que precisavam para evitar o perigo, inclusive j sabiam que os nanoferas tinham, de alguma forma, acesso aos seus planos.
Evidentemente era do conhecimento dos nanoferas que os seguidores da frequncia reencarnavam e, portanto, em pouco tempo tinham acesso ao que havia acontecido nas batalhas anteriores e constantemente havia mudanas no planos e tticas de batalha. O que envolvia intenso trabalho conjunto de todos os nanoferas responsveis pelo planejamento, principalmente da famlia Poxtron e Lashras.
Quando menos se esperava, uma reviravolta aconteceu: todo um batalho micropos-bi foi derrotado, sendo que somente os 20 tubos especiais dos oxtorpos foram salvos atravs do transmissor.
Aps, a ttica dos nanoferas teve que ser mudada. Para vencer e conquistar a quarta base, tiveram que abandonar a ideia de apenas uma corveta FERAL e partiram para cima com todo o cruzador de batalha HARL DEPHIN e sua tripulao. Nessa batalha, que mesmo assim parecia perdida, um filho de Synor, Raspa Roex morreu e coincidentemente ficaram isolados na rea, cercados por um imenso exrcito, com o neto de Synor, Condro Roex o movador. Alm dele, havia outros nanoferas mas, o principal e que no havia nenhum outro filho ou bisneto de Synor.
Uma exploso de poder partiu de Condro, principalmente pela dor da perda de seu pai, Raspa. Os detalhes ainda no estavam precisos, mas j se sabia que seu poder movador, de repente, podia acelerar ou desacelerar o tempo num fator de at 1.000, quando dentro da anomalia tinha um fator de apenas 2. E como j se sabia anteriormente, atingiu no s os seres vivos mas, tambm seres mecnicos. Paralisando assim todos os inimigos, positrnicas e robs atacantes.
Em uma lavagem forada, pela primeira vez executada propositalmente sem limitaes, todos os nanoferas presentes controlaram dois batalhes micropos-bi e dizimaram toda a base e inimigos na mesma.
Assim ficou faltando somente a ltima e mais perigosa base do inimigo, no mundo da hibernao quase j montado: Bloody Revenge, o mundo que estava sendo preparado para ser o centro de poder da Monarquia no s na Via Lctea mas, em toda a esfera de influncia das 12 galxias da Rede Polyport.
Uma subanlise posterior mostrou que os equipamentos preparados para a anomalia estavam todos calibrados para as condies e fatores temporais de l. Por isso, o 1% que sobrou dos poderes mutantes, que eram considerados resqucio e inutilizveis, ainda eram equivalentes aos poderes de Gucky. Ou seja, cerca de 130 mutantes to ou mais poderosos como Gucky, de repente estavam disponveis e isso no auge da batalha, quando mais se precisava deles.
O motivo de no saberem disso antes era simples: pela sua maneira de dividirem-se cada famlia num cruzador de batalha, os membros da famlia Roex automaticamente selavam seus poderes. Isto desde que haviam sado da anomalia.
***
Mudanas de comando!
De repente os nanoferas comearam uma intensa mudana de comandos e posies nas naves. O filho restante e todos os bisnetos do nanofera Synor Roex foram alocados diretamente para a espaonave portadora LEMY DANGER, na maioria dos casos em setores crticos, protegidos por campos energticos como sala de mquinas e sala de propulsores.
Rapidamente isso deu o que falar e, como no podia deixar de ser, Tacton Stara, representando os siganeses e todos os outros membros da tripulao no nanoferas, procuraram o comandante Tonzuc Vorgki, o dr. Zoela, comandante da espaonave portadora.
Zoela, vou ser bastante direto! Por que a famlia de Synor est sendo protegida? Todos nos sabemos do acontecido e ningum mais do que a gente lamentou tudo. Mas, isso no os torna especiais a ponto de serem encapsulados sob proteo extrema. Ou a vida dos nanoferas mais importante que a nossa e aos poucos vocs daro um jeito de proteger a todos? Vo usar o resto da tripulao como bucha de canho?
Tacton, meu querido! Apesar de a sua acusao me magoar profundamente, vou lhe explicar a razo, que j deveria ser bvia aps os relatrios e o acesso a todo o conhecimento de Arazi que vocs tm. respondeu o prprio Synor, cuja famlia de parananoferas estava sendo “protegida”.
Sigans falastro! Devia ao menos ter conversado comigo primeiro, reclamou Zodur da famlia drago.
Calma pessoal! disse Akrys da famlia dos brbaros.
Vamos parar com a comdia! disse Machm da famlia dos anes. Isso aqui no show de rimas!
Resumindo, no proteo da prole do principal e sim realocao de funes para liberar poderes psquicos. Se que voc realmente no percebeu isso Tacton, meu pequeno. disse Ankai, da famlia dos orcs.
Avorg, da famlia dos elfos, nem se deu ao trabalho de comentar, soltando apenas um sonoro: Humf!
***
Um final contra a Monarquia!
“Finalmente! Ganhamos essa guerra. Mas, ser que compensou? Quando me lembro de tudo que aconteceu, ainda tenho vontade de chorar. Parece que foi ontem o que aconteceu h duas semanas…”
Passado, de 11 a 16 de Maio de 1463 NCG
Em 11 de Maio, associado aos eventos ocorrido em Anthuresta, iniciou-se a ofensiva final dos nanoferas contra o ltimo refgio da Monarquia na Via Lctea, o mundo da hibernao Bloody Revenge, que estava sendo preparado para contra-atacar Perry Rhodan e os galcticos em Andrmeda e Anthuresta, num golpe final contra a Humanidade Stardust. A Monarquia pretendia, no corao do inimigo, preparar a revanche e derrocada dos galcticos, bem como sua supremacia perante as 12 galxias da Rede Polyport.
Porm, os nanoferas detiveram esses planos e, em 16 de Maio de 1463 NCG acabaram com esse ltimo bastio. O que culminou coincidentemente ou no com o sucesso de Perry Rhodan e AQUILO contra VATROX-VAMU. Os fatos ocorridos do lado de Perry Rhodan e AQUILO j so conhecidos. J os fatos que envolveram os nanoferas e seus aliados, talvez somente o Plasma Central guardara por muitos anos:
Tarmr Akle Hulos sigans, chefe mdico e comandante dos nanoferas do cruzador de batalha DART HULOS (CBDH) estava inquieto. Algo no fundo de seu ser lhe dizia que algo de ruim aconteceria…
Diabos! Vamos logo com isso! Adder, cad Aume e seu batalho de nanoferas? E Atan com seu batalho micropos-bi? Vamos logo com isso! Quero ver essa base da Monarquia no cho antes de uma maldita hora! nervosamente, esbravejou Tarmr Hulos.
Na verdade, aquele peculiar sigans, que fugia tanto ao padro de comportamento dos siganeses, tentava desesperadamente de junto aos seus 20,98 cm fazer justamente o contrrio do que fazia: no chamar tanta ateno quanto seu espalhafatoso famoso av, Dart Hulos o beberro, que em 423 NCG sacrificou-se, com o Paladino altamente danificado, para deter SETH-APOPHIS.
J saram, Hulos! Aume partiu com a corveta SANTA MNICA e Atan com a PAMPULHA. Em trs minutos, alcanaro o alvo junto com as outras corvetas do primeiro esquadro. respondeu Adder, divertindo-se descaradamente com o comportamento peculiar do sigans, como sempre.
Droga, Adder, dessa vez estou com um pssimo sentimento! Partida! Rpido, vamos atrs dessas corvetas! Quero cobertura total! Todos os canhes paratrans em potncia mxima! Ligar tneis paratron imediatamente aps sair do voo subespacial, mesmo sem confirmao de alvo!
Mal Tarmr deu essas ordens e a tripulao do cruzador de batalha iniciou uma frentica sequncia de eventos que moviam o “gigante” como uma engrenagem perfeitamente bem ajustada. Porm, infelizmente, o pressentimento de Tarmr no era atoa! A CBDH chegou do espao linear bem a tempo de ver seus cruzadores serem dizimados. Ao que parece a Monarquia j contava com o surgimento do esquadro. Uma frota com mais de 10.000 naves diamante da Monarquia isso contando as luzes de batalha DQ como uma espaonave nica, cercava e defendia a base. Parecia que dessa vez estavam resolutos em ativar esse mundo da hibernao.
As luzes de batalha formavam uma frota com, pelo menos, 5.000 luzes de batalha DF com 820 m de dimetro e 410 m de altura, 4.000 luzes de batalha DC com 1.650 m de dimetro e 820 m de altura e 800 luzes de batalha DZ com 2.475 m de dimetro e 1.230 m de altura. Essa frota sinistra, por si s esmagadoramente opressora, ainda continha uma impressionante quantidade de 200 espaonaves da formao especial das luzes de batalha torre DQ com formao conjunta de 1 DZ, 2 DC e 2 DF.
A ltima coisa que puderam ver foi a nuvem de detritos em que se encontravam os destroos das 12 corvetas de todo o esquadro.
Pelo visto, no foi somente o comandante Hulos que teve esse pressentimento. Sem ordens da LEMY DANGER. Um atrs do outro os cruzadores de batalha apareceram: HARL DEPHIN, COOL ARACAN, AMOS RIGELER, MIRUS TYN E DROF RETEKIN, comandados respectivamente por Tacton Stara Dephin, Zergvane Raella Aracan, Pikvir Konzorg Rigeler, Dak Dizol Tyn e Tacri Raren Retekin. As longas batalhas dos ltimos meses haviam afiado a percepo desses comandantes siganeses e sintonizado suas aes entre si e com os membros de suas tripulaes ao extremo da imaginao. Um prato cheio, capaz de encher os olhos de qualquer almirante terrano.
Igualmente, suas reaes foram parecidas. Todos os cruzadores de batalha soltaram ao mesmo tempo suas outras 18 corvetas, com um total de 108 corvetas em ao. As primeiras a atacar foram as 20 unidades robticas teleguiadas. Sob o comando de JORGE AMADO, OSWALDO CRUZ, MACHADO DE ASSIS, ALBERT EINSTEIN, ISAAC NEWTON e NIKOLA TESLA esses cruzadores fizeram ataques suicidas. Logo de cara mergulharam no espao linear por 0,5 s e saram, cada um, na imediao de uma espaonave diamante de grande porte. Quando imediatamente acionaram seus canhes synth, atingindo o casco da espaonave alvo com uma chama de dois metros de espessura e poder de 200.000 C. Mesmo sendo lentas, com a proximidade suicida as chamas atingiram o casco das espaonaves, que no momento no estavam envoltas em campos protetores supradimensionais, contando somente com os campos energticos normais. Durante alguns minutos, esses ataques suicidas aconteceram em constante sucesso, as espaonaves robticas mergulhavam e surgiam prximo ao alvo, novamente o ataque suicida, uma espaonave diamante explodindo ou incapacitada, nova fuga para o hiperespao.
Quando enfim as espaonaves diamante notaram que j estavam sendo atacadas, e que o ataque vinha daquelas micronaves no radar, imediatamente ligaram seus campos protetores supradimensionais. Quando ento a ttica do canho synth no funcionou mais.
Quando as espaonaves robticas comearam a ser bombardeadas, explodindo uma atrs da outra e, imediatamente, JORGE coordenou as outras hiperimpotrnicas com programa de lgica composto para um ataque conjunto. O grupo restante, com 16 cruzadores robotizados, mergulhou em conjunto no hiperespao e saiu no centro da formao inimiga. Imediatamente liberaram 1.600 drones exploradores com 1.000.000 de TMs cada, o que dava um total de 1,6 bilho de TMs ativos no centro da formao. Em conjunto, 160 microspace-jets, igualmente robticos e cada um com um microcanho conversor foram liberados.
Completando o ataque, JORGE comandou os TMs a formarem 16 bombas conversoras de quatrocentas e cinquenta gigatoneladas, que juntas tinham poder explosivo de 6.720 gigatoneladas. As mesmas foram programadas para explodir junto com as espaonaves robotizadas que ao mesmo tempo acionaram todas as suas bombas conversoras. A exploso final equivalia a 114.240 mil gigatoneladas, um poder de fogo, que apesar de ter destrudo a frota robtica, dizimou o ncleo da gigantesca frota da Monarquia.
Infelizmente, como todas as espaonaves j estavam com seus campos protetores supradimensionais ligados, ainda restavam cerca de 6.000 espaonaves da Monarquia. As primeiras 500 haviam sido dizimadas pelos canhes synth em rpida sequncia e outras 3.500 pelo ataque conjunto das espaonaves robticas.
Nesse momento, JORGE registrou, para referncia e batalhas futuras, que se tivessem de cara usado a ltima ttica, provavelmente as espaonaves no estariam com seus campos supradimensionais acionados e a gigantesca exploso j poderia ter definido os rumos da batalha…
Foi ento quando chegou a espaonave portadora LEMY DANGER. Zoela nem perdeu tempo perguntando porque os comandantes dos cruzadores de batalha atacaram todos antes do tempo. Imediatamente em conjunto com DUMONT, que j havia pegado todas as informaes da batalha com JORGE, iniciou uma ttica de batalha visando acabar com o inimigo.
Todos os seis cruzadores de batalha iniciaram fogo contnuo dos canhes paratrans em conjunto com a prpria espaonave portadora que adicionou o poder de fogo de suas 50 plataformas MHV, tendo todos seus armamentos acionados ao mesmo tempo: com armamento subluz composto por canho trmico desintegrador, canho paralisador de curto alcance e canho synth e armas ultraluz com canhes MHV de impulsos, canhes conversores convertidos para paratrans com tnel paratron. 10 lanadores de hiperimpulso com uma distncia de disparo de ncleo de 10 milhes de km. Tudo isso, combinado com 1 arma de dissonncia e 2 projetores de barreira Aagenfelt, para impedir o voo linear dos inimigos.
Enquanto essa barragem de fogo nica e, incrivelmente proveniente de espaonaves to pequenas, “compactava” cada vez mais a formao restante de 6.000 espaonaves inimigas. Aproveitando a “distrao”, DUMONT soltou seus 20.000 torpedos e minas espaciais e 10.000 drones exploradores com 1.000.000 de TMs cada.
Ao mesmo tempo, suas 20 espaonaves FERAL robticas e 600 microspace-jets, inclusive os 6 com tecnologia de proteo contra rastreamento anti-Laurin partiram para o espao linear, aps recolherem esses torpedos e drones.
Todas essas espaonaves robticas se posicionaram, pelo sinal de localizao dos 160 microspace-jets, anteriormente liberados pelos cruzadores de batalha e que durante todo o tempo estiveram se posicionando perto das principais formaes inimigas. A formao de ataque ao materializar, imediatamente liberou toda sua carga. A j “conhecida” estratgia repetiu-se, s que dessa vez com fora 100 vezes maior e com o poder de fogo auxiliar, a queima-roupa, de todos os microcanhes conversores dos 760 microspace-jets robticos.
A proximidade da LEMY DANGER e seus cruzadores de batalha era tamanha que DUMONT, muito espirituoso j havia recolhido todos para suas devidas eclusas e nichos para batalhes de desembarque. Assim, pde acionar seus 16 conversores paratron, construindo uma bolha paratron sob a forma de um repulsor paratron, aumentado em sua capacidade na proporo de 500% apoiado pelos armazenadores esfricos microapoiadores de fuso solar. A nica coisa que salvou a espaonaves e sua tripulao da exploso imediata de todo o sistema solar foi, alm do campo paratron com carga de 500% acima do normal, a reao a velocidade da luz de DUMONT, que imediatamente colocou a espaonave em hipervoo.