Nanoferas Surgem As Novas Lendas - Chapter 16 As Primeiras Superinteligencias
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10 bilhes de anos aC.
Os ragnares tinham um problema. Nenhum de natureza tcnica, mas de tecnologia e habilidades que poderiam ser comparados aos v’aupertir (1).
Suas altamente desenvolvidas espaonaves governavam o seu imprio de 8 galxias e, atravs da transmeditao, eles exploravam o Universo.
Mas eles temiam que seu governo chegasse ao fim: cada vez mais a maior parte dos ragnares aprovavam o ltimo passo para formar um ser coletivo espiritualizado.
Em suas exploraes atravs do Universo, os ragnares tinha visto esse desdobramento de eventos aparecer vrias vezes e, portanto, sabiam que esse era o objetivo. Um “superser”, no coletivo de transmeditao para chegar a um marco coletivo. Mas nenhum dos povos, que puderam observar durante milhares de anos, tinha alcanado seu objetivo de forma permanente.
Cada um dos seres coletivos teve de fato um imenso poder espiritual, mas em nenhum dos casos conseguiu evoluir tambm o antigo domnio, apenas puderam concluir remotamente.
Em outras palavras: houve o aumento da capacidade mental, mas a influncia encolheu porque impossvel dominar e influenciar a longo prazo os povos submetidos. O poder espiritual do ser coletivo no era suficiente sequer para manter o controle dos seres governados.
Galxias extensas da rea da potncia foram perdidas da esfera de influncia, finalmente estendido para apenas um planeta. Em casos piores ainda, o ser coletivo no era estvel. Levava milhares de anos, mas o fim parecia inevitvel o coletivo se partia e a partes individuais se perdiam.
Diante de dois resultados perda de potncia ou decadncia os ragnares estavam com medo.
Por milnios eles pesquisam, enquanto cada vez mais o seu nmero diminua. E, finalmente, uma soluo parecia atingvel. Os cosmonucleotdeos j eram conhecidos h um longo tempo pelos ragnares, e eles tambm j sabiam da rede psinica, cujos fios pavimentam o caminho para o destino dos viajantes da rede. Alm dessa vertente que hoje chamada de “fios padro”.
No entanto, os cientistas ragnares descobriram outras possibilidades: era possvel compactar os fios da rede, de tal maneira que permitiria a um ser coletivo distribuir parte de sua mente e poder, portanto, para preencher e monitorar uma grande rea. Embora estas partes no seriam capazes de atuar, seriam capazes de tarefas de monitorao para recolher e analisar informaes. A aura espiritual da superinteligncia seria capaz de permanentemente existir nessa grande rea, sem que a parte principal do ser fosse visivelmente enfraquecida. A aura que se formaria por toda a esfera de influncia da civilizao base poderia ser denominada de “EMBRIO DO RAGNAR”
Mas os cientistas estavam conscientes de que isto poderia funcionar em apenas uma rea limitada, mas mesmo essa “rea limitada” poderia incluir milhes de anos-luz. Supondo que esta vertente de compactao dos fios obtivesse sucesso, estaria, portanto, o primeiro problema chave resolvido: a conservao de energia.
Restava a “instabilidade”. As observaes tinham mostrado que a causa mais provvel era devido ao fracasso da coletividade ao gastar sua fora em um vo esforo para preservar sua influncia. Os fios compactados atrasariam esse enfraquecimento, mas no impediriam.
Uma estabilidade que, de acordo com os prognsticos, um ser coletivo EMBRIO DO RAGNAR haveria recebido. Assim que o ser coletivo comeasse a usar os seus poderes mentais na formao do “EMBRIO DO RAGNAR”, poderia tambm permanentemente acessar as foras espirituais dos seres nesta rea e usar tanto para se estabilizar, quanto para se fortalecer.
Estes conhecimentos tericos pareciam aos cientistas tanto como conclusivo, quanto o nico caminho promissor possvel.
A implementao, no entanto, revelou-se difcil. Quase insolvel, mesmo para uma nao altamente desenvolvida como os ragnares. Mesmo depois de quase 4.000 anos, eles no encontraram uma maneira de focar os fios padro como desejado, e a espiritualizao das pessoas progredia. Cada vez mais frequentemente, grupos de ragnares reuniram-se s vezes at 100.000 deles e, em seguida, em conjunto partiam para o sonho de transmeditao e nele se uniam num coletivo. Nenhum destes coletivos sobreviveu. Aps um perodo relativamente curto de tempo os membros do coletivo perdiam a ligao um com os outros e o ser espiritual terminava.
O tempo era curto. Os ragnares, que antes eram contados em trilhes, eram agora apenas alguns bilhes de seres restantes. Eles quase estiveram dispostos, apesar da baixa probabilidade de xito, em formar um esprito coletivo com o nmero total das pessoas que restavam, quando Finalmente! uma abordagem promissora foi descoberta.
Os fios da rede psinica comprimidos no apareciam, aparentemente por meio do universo compressvel, ento, a nica possibilidade: eles os criarem l na fonte em um cosmonucleotdeo.
Era quase um ato de desespero, quando aproximadamente 50 milhes de ragnares nas imediaes de um cosmonucleotdeo responsvel por esta parte do Universo formaram um ser coletivo e penetraram no cosmonucleotdeo. O plano: manipular dentro do nucleotdeo psiquicamente de uma maneira que a prxima adjacncia para os mensageiros da rede, transportasse estes para o destino e, em seguida influenciasse o tempo e o espao que seguisse nos fios padro da rede para poderem se condensar, pelo menos, parcialmente.
O restante dos ragnares sentiu que o ser coletivo abordou o nucleotdeo e, em seguida, desapareceu. O contato com o ser espiritual no existia.
Dentro dos prximos 500 anos, porm, os fios da rede psinica no mbito dos ragnares sofreram alteraes. Em muitas reas, eles se uniram aparentemente o coletivo ragnare no nucleotdeo havia conseguido iniciar e gerenciar o desejado desdobramento de eventos. Estas novas vertentes atualmente eram chamadas de “fios preferenciais”.
Medies no domnio dos ragnares revelaram que apenas 5 de 8 das galxias governadas foram atradas pelas novas vertentes. Naves de investigao foram para alm do controle do nucleotdeo. As medies que foram realizadas, tambm revelaram que existia esta vertente dos fios, na rea efetiva de todos os nucleotdeos visitados. O que aparentemente fez com que o desenvolvimento iniciado em um nucleotdeo se espalhasse por todo o Universo no pde ser determinado. No entanto, precisa-se dizer tambm que os ragnares no estavam interessados na soluo desta questo.
Para eles, apenas uma coisa era relevante: finalmente, depois de todo esse tempo, o palco estava montado, com perspectiva de um sucesso duradouro para a unio em um ser coletivo, e manter a energia ao controlar pelo menos uma grande parte da esfera de influncia prvia. O restante dos ragnares se reuniu e compartilharam um sonho de transmeditao, eles se uniram num coletivo: o Ragnarok.
O Ragnarok no tinha, como esperado, tido problema em usar os fios preferenciais para manter o controle em sua esfera de Influncia sobre os povos que ali viviam. Sinais de instabilidade no foram sentidos pelo ser pelo contrrio.
Ragnarok ainda no estava satisfeito com o alcanado. Embora pudesse certamente influenciar os povos, no era no intervalo desejado. A energia vital da vida lhe era fornecida pelos seres vivos de cada ser vivo, uma parte to pequena, que no havia comprometimento.
No entanto, Ragnarok rapidamente percebeu: se tomasse apenas um pouco mais da energia vital, seus poderes cresciam, assim como o seu poder espiritual. O que concluindo, no era s uma meta desejvel, mas necessria mais poder.
Apenas com mais fora fora mais poderosa ele seria capaz de ser influente para ampliar de tal forma sua expanso, que poderia pensar em seu domnio.
Somente seres vivos de 5 galxias de sua rea de influncia, onde havia os fios preferenciais, eram teis. 3 das galxias dos seus domnios anteriores eram inteis a esse respeito. No entanto, essas galxias estavam ao seu alcance, e o Ragnarok poderia por um pouco tempo sculos existir fora da sua rea normal.
2.000 anos depois de seu “nascimento” o Ragnarok tomou para si tanta energia vital dos seres vivos das trs galxias mencionadas, que no s a expectativa de vida de cada ser estava sendo drasticamente reduzida o que no interessava a Ragnarok , mas o volume espiritual do Ragnarok aumentou drasticamente. O aumento da potncia foi muito maior do que naquele momento, quando o povo dos ragnares formou com sua essncia o Ragnarok. O Ragnarok se transformou na superinteligncia RAGNAROK.
RAGNAROK levou apenas algumas dcadas para se estabilizar. O volume de energia existente na entidade existente superou as expectativas. Sem esforo, o ser podia verificar e influenciar a sua rea de influncia, quando necessrio.
Mas seus objetivos tinham mudado!
O ser coletivo RAGNAROK tinha assumido que os fios preferenciais da rede psinica tambm permitiriam a formao de outros recm-formados organismos altamente desenvolvidos e assim a formao de um EMBRIO que permitiria o desenvolvimento e a expanso do poder. A fim de obter a liderana nesse desenvolvimento, ele aumentou o seu desenvolvimento pela adio de uma parte da energia vital acelerada de incontveis trilhes de seres em duas galxias. RAGNAROK no tinha escrpulos para expandir ainda mais sua esfera de influncia. Porm, at mesmo para uma superinteligncia no seria possvel, com a sua influncia, se expandir sobre o Universo inteiro e grupos locais de galxias conhecidas. Para prevenir o aparecimento de novas superinteligncias.
No apenas isso uma expanso da sua esfera de influncia direta significaria que tinha de estender seu EMBRIO DO RAGNAROK at que finalmente acontecesse o que se temia, que as foras de uma superinteligncia j no fossem suficientes para manter estvel o EMBRIO DO RAGNAROK.
A superinteligncia, assim, absteve-se de uma maior expanso e preocupou-se em organizar a sua esfera de influncia. O desaparecimento dos ragnares como potncia dominante tinha deixado em vcuo de poder que s o ser coletivo RAGNAROK poderia preencher adequadamente. As 5 galxias da superinteligncia estavam cheias de pequenas e grandes guerras. Dezenas de povos que lutavam pela supremacia.
RAGNAROK no interveio diretamente para parar a luta. O ser baseou-se de forma sutil, com suas aes, para no diferirem de todas as “coincidncias” que nos conhecemos e uma e outra vez influencia nossas vidas e decises.
Comandantes espaciais, que ignoravam ordens e pousavam em planetas proibidos. Cientistas que faziam as suas pesquisas em determinadas reas, mesmo contra o parecer unnime do resto da comunidade cientfica fosse que isto era perda de tempo. Alianas entre imprios estelares, que antes se enfrentavam como inimigos implacveis. Um nmero incontvel de influncias, e muito pequenas influncias exercidas, que na soma do desejado resultou em sucesso o equilbrio de poder nas 5 galxias individuais estava estvel.
Como prximo passo, RAGNAROK iniciou um desenvolvimento tcnico dos povos, por isso estimulou da maneira comprovadamente aprovada, a pesquisa pelos legados dos ragnares. Eles no encontraram nenhuma tecnologia de alta qualidade, mas a sua tecnologia deu um salto gigante para a frente: armas, campos defensivos e finalmente, tambm propulsores, com os quais se tornou possvel chegar a outras galxias.
Graas influncia da superinteligncia no houve grandes conflitos entre as cinco galxias pelo contrrio. Os povos das cinco galxias formaram uma aliana o “Pacto das 5 Ilhas”.
RAGNAROK estava satisfeito com os resultados alcanados. Sua esfera de influncia estava longe de ser um “refgio de paz”, mas a condio era estvel.
Tambm a sua condio era estvel: desde que atingiu o estgio atual de desenvolvimento, o ser no tomava mais a energia vital dos seres vivos da sua esfera de influncia controlada. Sua energia era relacionada diretamente com o hiperespao, onde ele agora tambm acabou residindo. Isso tinha que acabar. Sua conexo com o contnuo normal, a sua ncora, foi o primeiro planeta dos ragnares.
No entanto, havia uma intensa ligao entre a superinteligncia e os povos da sua esfera de influncia. Muitas vezes, ela carregou em si o esprito de um ser agonizante a fim de fortalecer o coletivo. E tambm deu muitas vezes uma pequena frao de sua energia vital para apoiar os mais necessitados. Com base no nosso conhecimento atual, RAGNAROK poderia ser descrito como uma superinteligncia positiva.
O ambiente csmico do “Pacto das 5 Ilhas” tinha desenvolvido como o esperado. Os fios preferenciais da rede tinha permitido que outros seres se tornassem capazes de formar superseres, alguns dos quais brevemente estariam diante da etapa de tornar-se superinteligncia. Alm disso, RAGNAROK no tinha ambies de fazer presas, ou conduta de conquistas, ele tinha alcanado um objetivo: seu acelerado desenvolvimento dera-lhe um ponto de partida, uma estvel esfera de influncia. Isso lhe daria vantagens, se ela precisasse entrar em conflito rapidamente.
***
Milhes de anos se passaram. O Pacto das 5 ilhas passou e foi substitudo pelo Imprio Takor, que por sua vez foi seguido pelo Bastio da Verdade. Este novamente… Mas isso no importante agora. O importante : o nome da rea das 5 galxias era alterado com frequncia, mas manteve-se na esfera de influncia.
No ambiente csmico de RAGNAROK tinha surgido 5 superinteligncias adicionais em sua esfera de influncia: MIANDOR, AKKTUR, KORIGO, PROFETA e AKIMO.
As superinteligncias se toleravam e at mesmo mantinham contato livre. As regras aplicveis a RAGNAROK tambm se aplicavam a estes seres, no eram temidas lutas de poder entre as superinteligncias.
Ento chegou o dia em que no s a vida de RAGNAROK deveria mudar radicalmente.
No planeta ncora, um rob apareceu com cerca de 3 metros de altura, humanoide, prateado. Quando em contato com a superinteligncia, ele veio para o tpico sem hesitao:
Eu sou Bairol. Um mensageiro dos Altos Poderes de outro universo. Fui enviado para prepar-lo para o futuro deste universo e fazer voc escolher o seu caminho.
Bairol informou sobre os cosmocratas e caotarcas. Sobre a luta da Ordem contra o Caos. E sobre o caminho que uma superinteligncia deve tomar: o desenvolvimento de uma fonte ou sumidouro de matria at que finalmente se torne um cosmocrata ou um caotarca.
Este universo jovem. O desdobramento de eventos de entidades superiores est apenas no incio e ainda no est decidido que lado ter um desenvolvimento mais rpido. Voc a superinteligncia deste universo que a mais desenvolvida, e que poder tomar primeiro o caminho para a prxima fase. ser a sua deciso que poder dar ao lado da Ordem ou Caos a vantagem no desenvolvimento.
At que ponto eu tenho a escolha, mensageiro? perguntou a superinteligncia.
Voc une ambas as caractersticas. Voc era parasitria, quando roubou energia vital para iniciar a sua evoluo e simbitica durante o seu tempo como superinteligncia.
At que ponto eu tenho escolha?
Eu s sou autorizado a relatar o seguinte: ambos os lados da competio csmica concordaram que o desenvolvimento neste universo fosse acelerado. Por esta razo, durante o desdobramento de eventos, eles no s comearam o desenvolvimento dos fios preferncias da rede psinica mais cedo do que aconteceria naturalmente, mas tambm tornaram possvel que, num futuro previsvel, possa sair um mensageiro do Cosmonucleotdeo. O mensageiro que estimular a primeira fonte ou sorvedouro de matria deste Universo. Voc tem a opo de escolher de que lado voc ficar.
Quando voc solicita uma deciso?
Eu sou apenas o informante do mensageiro. A deciso dever ser tomada na chegada do mensageiro.
Bairol era aparentemente da opinio que j havia dito tudo o que precisava, porque sem outra palavra, ele desapareceu. Ele deixou para trs uma superinteligncia que ainda tinha muitas perguntas. Perguntas sobre o que Bairol tinha dito, mas tambm sobre o que ele no tinha mencionado.
E RAGNAROK no tinha nenhuma maneira de verificar a verdade de suas palavras.
RAGNAROK no podia verificar as declaraes de Bairol, mas podia pensar nelas. E as concluses a que chegou o fizeram entrar em contato com as outras j mencionadas superinteligncias. Ele as enviou o texto da mensagem, e no foi surpresa quando soube que as outras entidades tambm tiveram contato com um mensageiro com esse nome e tinham recebido uma mensagem quase idntica.
O resumo da conversa ficara claro e era unnime: Uma terceira via deveria ser tomada.
Vejamos o comunicado de Bairol mais de perto, para sermos capazes de reconhecer como as superinteligncias tomaram a sua deciso. Quem eram os mandantes de Bairol? Ele se colocou da seguinte maneira: “Um Mensageiro dos Altos Poderes de um outro universo.” Parece lgico que os mencionados cosmocratas e caotarcas pertencem a esses Altos Poderes, mas devem ser, portanto, as entidades principais?
Chegamos mais perto de uma possvel indicao quando ns nos perguntamos: O que tinha como objetivo os mandantes do mensageiro? Mesmo se assumirmos que Bairol foi contratado em conjunto pelos cosmocratas e caotarcas, sua mensagem era intil. As superinteligncias receberam informaes sobre uma “disputa csmica”. Fontes de matria, da qual podiam surgir cosmocratas e sorvedouros de matria, do qual poderiam surgir caotarcas. Sem dvida, informaes interessantes, mesmo para superinteligncias. O aviso, no entanto “…em um futuro prximo, faremos com que um Cosmonucleotdeo envie um mensageiro. O Mensageiro estimular a primeira fonte ou sorvedouro de matria desse universo. Voc tem a escolha de qual lado voc vai querer ficar” foi considerada em pormenor, sem sentido. Se no houvesse outra opo do que o desenvolvimento em fonte ou sorvedouro de matria, no importaria quando a respectiva superinteligncia saberia que ela deveria decidir sobre um dos lados.
A avaliao das superinteligncias era clara. A parte relevante da mensagem era diferente: “Por esta razo, eles os cosmocratas/caotarcas no s comearam o desenvolvimento dos fios preferncias da rede psinica mais cedo do que aconteceria naturalmente, durante o desdobramento de eventos, mas tambm tornaram possvel, que num futuro previsvel, possa sair um mensageiro do Cosmonucleotdeo”
Se esses poderes pudessem influenciar um Cosmonucleotdeo, ento eles tambm teriam necessariamente controle sobre as superinteligncias e, presumivelmente, tambm sobre as fontes e sorvedouros de matria. No momento em que a superinteligncia fizesse a escolha de seu lado na “disputa”, cosmocratas de um lado e caotarcas de outro saberiam. Caso contrrio, muito possivelmente, quando outro mensageiro chegasse a essa superinteligncia insubordinada, acabaria com a vida desse ser…
A probabilidade de que os cosmocratas e caotarcas no enviassem um mensageiro existia. Mas ela era pequena.
No entanto, tornou-se muito mais significativa a equao “Altos Poderes = cosmocratas + caotarcas” se adicionado “Altos Poderes = cosmocratas + caotarcas + X” e se “X” fosse o mandante de Bairol. De uma informao aparentemente sem sentido houve uma indicao til sobre um possvel novo caminho de desenvolvimento.
O que estaria no final deste terceiro caminho, o tipo de entidade no era previsvel ou imprevisvel. Tambm no sabemos o que as 6 superinteligncias estavam fazendo para se mover contra o caminho para os cosmocratas e caotarcas. Sabemos somente a sua deciso Uma terceira via deveria ser tomada.
A fuso de 6 superinteligncias, num supercoletivo, deveria iniciar a transio para o prximo estgio de desenvolvimento. Porm, a preparao para este evento era extensa e levou as foras de todas as partes envolvidas na reivindicao.
1. Amalgamaes e desenvolvimento (parametamorfose) tinham que ser realizados em um lugar que os Altos Poderes e suas ferramentas, os Cosmonucleotdeos, no tivessem acesso.
2. O processo exigiria uma grande quantidade de energia adequada. O fornecimento dessa energia teria que ser garantido por um perodo indefinido.
Um local adequado para a metamorfose foi encontrado aps um curto perodo de tempo. A menos de 60 milhes de anos-luz da esfera de influncia da superinteligncia KORIGO uma galxia an foi “capturada” por uma grande galxia e um Pulso (2) comeou a se formar.
Nem os fios normais nem os preferenciais da Rede Psinica foram encontrados nesse espao extrauniversal e parecia assim excluda uma tentativa de influncia dos “Altos Poderes” atravs de suas ferramentas de Cosmonucleotdeos.
Depois de concluir todas as outras preparaes as 6 superinteligncias mudaram-se com suas ncoras para o fim do Pulso e comearam com a continuao dos trabalhos.
O Pulso era pequeno, com um dimetro de 10 minutos-luz, mas com o tamanho ideal para os fins das superinteligncias. Ele continuaria a crescer devido a energia do “Abismo”, mas os superseres pararam o crescimento, eles reformularam essa energia em outros elementos necessrios para os propsitos do seu plano final. Elas transformaram o Pulso no que elas chamavam de para-aurola.
Rachaduras menores na parede desta aurola deixavam passar frequncias de ultra-hiperenergia, a energia psinica, que por dentro da aurola era condensada em energia psquica. A energia psquica que forneceria as superinteligncias o necessrio para a sua metamorfose. Aps a concluso da transformao dos impulsos, os superseres selaram a ligao, que a para-aurola ainda tinha com o Abismo.
O volume total de energias do Abismo que anteriormente “migrava” era baixo, mas seu refluxo sbito funcionou um efeito til para a para-aurola. Hipertempestades transformaram a rea sempre perigosa do espao normal do Abismo em uma rea mais hospitaleira. Na para-aurola, as superinteligncias estavam prontas para o passo seguinte e completar o passo final. Enquanto elas ainda utilizavam uma pequena parte de seus poderes mentais para estabilizar a para-aurola, concentravam a maioria de seus esforos na fuso.
6 superinteligncias se uniram em um novo ser coletivo, mas esta unio levou um longo tempo. Demorou ainda mais tempo, ate que esse coletivo se estabilizasse, mas isso foi apenas o comeo.
Enquanto “l fora”, no espao normal, 6 mensageiros procuravam em vo por seus objetivos, a metamorfose das superinteligncias no se concluiu, mesmo depois de formar um coletivo estvel. Podemos supor ento que a dimenso do coletivo, para coloc-lo simplificado, o nmero de seres, que juntos formaram uma unidade, tornou necessrio uma transformao do sistema global. O que aconteceu em detalhes durante o restante da metamorfose, no conhecido.
Milhes de anos se passaram, a parametamorfose progrediu. E o desdobramento de eventos tornou necessrio o hiperespao como meio ambiente e habitat. Aps isso, inconscientemente desmoronou a para-aurola. Cada vez menos elas tiveram que contar com a energia psquica como uma fonte de energia como se desenvolveram, tornou-se mais fcil para elas explorar diretamente a hiperenergia de alta frequncia. 97 milhes de anos aps iniciar a metamorfose, portanto, no existiam mais os parmetros da Aurola, ela tinha servido ao seu propsito. MAKPAR acordou. E observou que no se sentia confortvel nessa faixa de baixa frequncia do hiperespao. Ele conseguia existir aqui sem interferncias, mas apenas em faixas de frequncia superiores, muito mais elevadas, as faixas de frequncia seria um ambiente agradvel para MAKPAR, ela no tinha problemas, em se mover na gama de frequncias do hiperespao, o que pode ser chamado de uma espcie de deslocamento entre “dimenses”, e se moveu para faixas “mais elevadas”.
Ele chegava cada vez mais perto de um ambiente que era agradvel a ele. E de repente ele no se sentia apenas bem, mas tambm sentia outros seres. Seres que eram semelhantes a ele.
Ele sentiu-se aceito por todos. Averso por uma parte dos seres. Afeio por outra parte. E uma corrente de pensamento que foi enviada a ele pelos seres que lhe mostram afeto, o que na oportunidade poderia ser traduzido em nosso idioma como:
“MAKPAR, ns lhe damos boas-vindas nas fileiras dos CHORIATARCAS.”
(1) Nota do autor: os v’aupertir, pelo fato de terem viajado quase todo o Universo, se consideram os supostos pais para todas as outras raas humanoides no Universo. Mas isso no comprovado. Comprovadamente os engenheiros do espao-tempo, criadores de THOREGON e dos quais os vipeters relacionados com as Estradas Estelares Negras descendem. Eles so o povo originrio d’O Senhor dos Elementos, que resultou de uma superinteligncia negativa. Com a construo do Declogo dos elementos, ele foi premiado com o status de um caotarca. Entre 80 e 50 milhes de anos atrs, a entidade foi chamada V’AUPERTIR.
(2) Nota do autor: o Pulso um espao extrauniversal, sem partculas virtuais, um vcuo absoluto, que extremamente hiperquente. Assim, um universo formado, a parte do cdigo moral controlado do Multiverso. Neste enclave do Multiverso, cosmocratas e caotarcas no tem nenhuma influncia. Um Pulso ocorre em regies de extremamente alta energia do Universo, como colises de Galxias, por exemplo no Turbilho Estelar, na caldeira de DaGlausch ou no Olho Anguelas em Tradom. Possivelmente tambm com base no fogo do Hesp Graken durante a captura de uma galxia menor pela galxia gigante Segafrendo. Normalmente, um Pulso se dissolve depois de alguns milnios, mas uma ou mais superinteligncias podem manter este estvel atravs de sua fora mental. Um pulso um pr-requisito para o estabelecimento de um THOREGON uma juno de superinteligncias capazes de escapar a influncia dos cosmocratas e caotarcas, numa espcie de Terceira Via.
Fanfic do usurio Pucky, do frum alemo de Perry Rhodan
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